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7 de fevereiro de 2014

Troca Inteligente


São Paulo e Paulista

O tricolor foi a campo com a mesma formação de sempre, jogando num 4-3-3 com a bola, dois atacantes pelos flancos e Luis Fabiano centralizado, entre os zagueiros. O meio, com 3 jogadores, um volante de origem, um que sai pro jogo e um meia armador. Na zaga, dois laterais de origem, que sobem alternadamente ao ataque, e dois zagueiros. Sem a bola, um dos atacantes aberto, às vezes os dois, recompõe a marcação para não deixar o time tão exposto. Luis Fabiano, na marcação, faz a famosa sombra, sem efetividade, o que é normal.

O primeiro tempo de ontem, aliás, como vem acontecendo, foi modorrento. Um time pragmático, num ritmo bem lento. Como temos um meia só, PH Ganso, que tem pouca mobilidade, mas que faz o jogo andar, pelo esquema adotado, sem não houver movimentação, ele é presa fácil para os marcadores. Quando isso acontece, Maicon fica com a armação do time, só que ele está mais longe dos atacantes, fazendo com que a bola “rode muito”, sem efetividade. Vimos isso o primeiro tempo inteiro. O São Paulo tem posse de bola “barcelonesca”, mas, de fato, cria muito pouco.

Fomos salvos por uma bela cobrança de falta de Álvaro Pereira, aliás, como bate bem na bola o uruguaio. Deixou Antonio Carlos, que é melhor atacante que zagueiro, praticamente dentro do gol. Ele só teve o trabalho de empurrar para as redes. Um a zero e só.

No segundo tempo o time, após, imagino, uma senhora bronca do Muricy, mudou a postura. O time saia mais rápido, se movimentava mais o que facilitava para o nosso meia. Ganso entrou no jogo, aparecendo muito bem, com excelentes passes. Pena ter pedido um gol fácil para se fazer. Álvaro, o melhor jogador do jogo, cansou de ir ao fundo e acertar ótimos cruzamentos. Mas foi numa boa jogada de Osvaldo que Fabuloso foi a rede. Dois a zero e caixão fechado.

Não corremos riscos no jogo de ontem. Rogério fez uma defesa só no começo do jogo. Com times menores, é assim que tem que ser.

Vale ressaltar o empenho de Osvaldo. Não foi bem, mas nota-se vontade. Perdeu um gol de cabeça que não se pode perder, mas procurou o jogo e deu bela assistência para o gol de luis Fabiano. Luis Ricardo, finalmente, estreou. Não que tenha jogado bem, ao menos marcou bem e subiu melhor ao ataque, inclusive, em tabela com o nosso 9, finalizou ao gol. Continuo com as mesmas convicções: precisamos de um zagueiro e um volante para serem titulares. Para o ataque, entendo que já estamos bem servidos com as chegadas de Pabón e de Alexandre. Ademilson não pode ser titular, aliás, não sei nem se pode ser reserva...

Domingo, se não houver greve, temos um bom desafio contra a Ponte, em Campinas. Vamos com tudo, Tricolor!

Jadson e Alexandre

Não é segredo pra ninguém que sempre defendi o Jadson. Entendo que seja muito bom jogador, com bom passe curto, enfiadas de bolas, movimentação e bom chute de fora da área. Um jogador que teve excelente momento, principalmente com Ney Franco, fazendo um ótimo segundo turno do Brasileiro de 2012 e uma excelente copa Sul-americana. Sempre defendi sua titularidade, ao lado do Ganso.

É fato que com a chegada do Muricy o jogador perdeu espaço. Dizem que após a copa das confederações se apresentou bem acima do peso e, ao invés de lutar para voltar ao time, se acomodou e viu Ganso ganhar seu espaço. Na reapresentação agora, também teria voltado acima do peso, o que teria irritado nosso treinador.

O contrato de Jadson findaria no final desse ano o que permitiria o jogador assinar com qualquer clube no meio do ano sem que o São Paulo recebesse algo pelo jogador.

Sabemos dos problemas que Alexandre enfrentou com a torcida do time que defendia. Ficou evidente que não tinha mais clima para seguir no seu clube.

Pode-se dizer que o mesmo ocorria com Jadson no São Paulo. Então, por que não fazer uma troca? Não vou entrar aqui nos detalhes da negociação, até porque a cada minuto surge um fato (ou seria factoide) novo. O fato é que a troca de um pelo outro poderia ser a solução para as quatro partes: São Paulo, seu rival, Jadson e Alexandre. É exatamente assim que vejo esse negócio. Uma excelente oportunidade para todo mundo. O São Paulo não perderia com a saída “de graça” de Jadson. O atleta poderia seguir sua carreira com um treinador que gosta dele. O rival continuaria seu processo de renovação, trazendo um jogador para jogar. E Alexandre viveria novos ares, com uma chance de ouro para reencontrar seu futebol.

Penso diferente de muitos e achei muito legal dois rivais fazerem negócio, ainda mais envolvendo atletas desse calibre. Futebol é rivalidade, mas jamais pode ser encarado como guerra, ainda mais por dirigentes. Futebol é sim negócio e em negócio não pode haver sentimento envolvido. Sendo ético, correto, entendo que toda negociação é viável, em todos os ramos de atividade e o futebol não está fora desse contexto.
 

Protestos

Entendo que todos tem o direito de gostar ou não da vinda do Alexandre. Muitos não entendem (ou não aceitam) o fato dele ter atuado no rival e, quando lá, ter provocado o São Paulo e também seu maior ídolo, Rogério Ceni. É claro que não gostei, fiquei com raiva, mas vejo isso como a coisa mais normal do mundo. Jogador tem que defender suas cores SIM e o futebol envolve provocações. Ou vamos nos esquecer de Luis Fabiano, Souza, Serginho Chulapa, Amoroso, Marco Aurélio Cunha e até Rogério Ceni? Quantas vezes provocaram seus rivais? Muitas...

Penso que hostilizar Alexandre, vaiá-lo, protestar agora contra a sua vinda, antes mesmo dele atuar, não é benéfico. Aliás, só atrapalhará o trabalho do Muricy. É isso que queremos? Rogério e o próprio treinador já se pronunciaram a respeito de sua contratação e declararam ser favoráveis ao negócio. Muricy fez questão de deixar claro que sua participação foi muito importante para que o negócio acontecesse. Agora temos que torcer, apoiar e recebe-lo bem. Alguém duvida de sua capacidade técnica? Alexandre não é melhor que Ademilson? Não é melhor que Osvaldo? O São Paulo ganha muito com sua chegada. Demais!

É claro que o atleta tem que se dedicar, tem que querer, lutar em campo e fazer gols. Esse será o atalho para conquistar a todos. Os que vaiam hoje, amanhã pularão em seus gols. Futebol é isso.

Alexandre precisa entender que tem uma chance rara em sua frente, realmente de ouro. Chega para jogar no maior clube que já atuou em sua carreira, no maior do Brasil, que precisa retomar o caminho dos títulos. Se entender isso e se dedicar, ajudar o Tricolor nessa retomada, vira ídolo.

Vou fazer minha parte; torcer, apoiar, vibrar e jogar minhas melhores energias para que ele desempenhe bem. O São Paulo só tem a ganhar com isso e é isso que me interessa. Jamais tomaria uma atitude que poderia atrapalhar ou prejudicar o time.

Gustavo Oliveira

Que trabalho vem fazendo o gerente de futebol, ein? O Clube está sem caixa e mesmo assim, cirurgicamente, Gustavo vem trazendo muito bons jogadores, todos para jogar: Luis Ricardo, Álvaro Pereira, Pábon, Alexandre. Podemos ainda ter Souza (sem contar o Breno). Eu avisei, caráter, dedicação, inteligência não faltam a ele. Grande São Paulino.

 

E você, o que achou dessa troca Jadson e Alexandre? Gostou? Não gostou? Vai apoiar? Protestar? Como está vendo o tricolor no Paulistão? Concorda com o esquema do Muricy? Vamos debater. Quero saber o que você pensa. Siga-me no Twitter (@guna004), lá o espaço é democrático e o São Paulo sempre está em primeiro lugar. Beijos as meninas, abraços aos rapazes.
PS - Se quiser saber o que já aprontei pelo São Paulo, dá uma linda nesse link. Acho que você vai gostar e me conhecer um pouco mais: Fora Bastos Neto

Um comentário:

  1. Daniel, mais uma vez parabéns pelo ótimo texto e empenho em nos trazer uma boa análise do SPFC.

    Na minha opinião, é uma lástima que o Campeonato Paulista tenha se tornado uma pré-temporada para as equipes grandes. A decadência do interior como nosso grande celeiro de craques se manifesta através de jogos pífios como o de ontem.

    Quanto à troca de Jadson por Pato, é mais uma incógnita típica de uma gestão que faz mais apostas do que planejamentos. Pessoalmente, gosto muito do Jadson e acredito que seu futebol foi vitimado pelos descompassos de Juvenal et caterva. Gostaria de vê-lo novamente jogando por nós algum dia, sob uma direção mais lúcida e comprometida com nossa tradição.

    Quanto ao Gustavo, a pergunta que faço é: por que perdemos tanto tempo com adalbertos, lecos e quetais?

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