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29 de janeiro de 2014

Mais estudo e sem "pacotão". São Paulo muda política de contratações

A diretoria do São Paulo demonstrou entre o fim de 2013 e o início de 2014 uma mudança completa no comportamento que o clube vinha adotando no mercado de transferências. A nova metodologia se deve à alteração de comando no departamento de futebol no segundo semestre do ano passado. Os gastos altos em reforços, como nos casos de Ganso, Jadson e Osvaldo e os pacotes com diversos novos atletas deram lugar a investidas pontuais, a partir de estudo de bastidores, e que vão ao clube para o time titular, e não para compor elenco.
O lateral direito Luis Ricardo, o lateral esquerdo Alvaro Pereira e o atacante Dorlan Pabón. Os dois primeiros já são titulares absolutos. O terceiro só não está entre os 11 de Muricy Ramalho porque ainda não treinou com o novo clube – será apresentado nos próximos dias.  
A reformulação completa do time, dita pelo presidente Juvenal Juvêncio durante a crise que ameaçou a permanência na Série A do Brasileirão foi aos poucos perdendo força. O São Paulo definiu o número de três ou quatro reforços para 2014 e começou a buscar nomes.
Não foi só o ídolo do clube Diego Lugano que participou da contratação do compatriota Álvaro Pereira, da Inter de Milão (ITA), por empréstimo. A diretoria do São Paulo conversou com o presidente da Conmebol, o uruguaio Eugênio Figueiredo, para referendar a decisão. Ouviu de Figueiredo a orientação para que fechasse o negócio, como faria, com contrato de 18 meses.
A mudança é nítida se comparados este com os últimos anos. Até julho de 2013 o departamento de futebol era comandado pelo ex-diretor e braço-direito de Juvenal Juvêncio Adalberto Baptista. Hoje, o futebol são-paulino se concentra nas mãos do vice João Paulo de Jesus Lopes e do próprio presidente, e tem a execução nas mãos do gerente Gustavo Vieira de Oliveira.
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Jogadores contratados em 2013 pelo São Paulo que já deixaram o clube7 fotos

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Negueba também deixou o clube por não mostrar dedicação. Voltou para o FlamengoRafael Neddermeyer/Site Oficial
Dos dez jogadores contratados sob a gestão de Adalberto Baptista em 2013, sete deles já se desligaram do São Paulo: o zagueiro Lúcio, o lateral Caramelo, o meia Roni e os atacantes Silvinho, Wallyson, Negueba e Aloísio – só o último teve sucesso. Dos dez, outros três permanecem no clube: Clemente Rodríguez, que a diretoria tenta vender, o goleiro Renan Ribeiro, terceira opção, e Reinaldo, que acaba de perder vaga para Alvaro Pereira.
Segundo quem participa hoje do novo comando, há mais cuidado nas contratações. A diretoria diz ter estudado o passado de cada alvo que tentou no mercado de transferências. Os fracassos do ano passado motivaram tal cautela. Também em 2013, o clube chegou a afastar sete atletas do elenco após cair na Copa Libertadores. Os erros na leitura do perfil dos contratados é admitido informalmente. O caso de Lúcio serve de exemplo: o zagueiro que hoje joga pelo Palmeiras teve episódios de indisciplina e atritos com Ney Franco e Paulo Autuori durante a passagem. Ainda foi expulso em jogo decisivo nas oitavas de final da Libertadores. Para a diretoria, exercia influência negativa no vestiário. Após o afastamento, conseguiu até uma licença para deixar de treinar no CT da Barra Funda.
Nas três contratações de 2014 houve poucos gastos. Luis Ricardo custou R$ 2 milhões, e Alvaro Pereira e Dorlan Pabón foram ao Morumbi em contratos de empréstimo. A quarta  contratação, do volante Souza, que deverá ser confirmada nos próximos dias será fruto de baixo investimento somado à cessão dos direitos econômicos do zagueiro Rhodolfo, emprestado ao próprio Grêmio. 
Fonte: UOL

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