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13 de fevereiro de 2013

Taça Libertadores da América - 41 anos de SPFC










30 de janeiro de 1972  No estádio do Mineirão - contra o mesmo adversário da partida desta quarta-feira - o São Paulo Futebol Clube fazia sua estréia, naquela que viria a se tornar sua competição favorita: A Taça Libertadores da América.

Diante de um público de 30.065 pessoas, o São Paulo foi a campo com: Sérgio; Pablo Forlán, Samuel, Arlindo e Gilberto Sorriso; Teodoro (Carlos Alberto) e Pedro Rocha; Paulo Nani (Everaldo), Terto, Toninho Guerreiro e Paraná. Técnico: Alfredo Ramos. 

O placar final foi Atlético/MG 2 x 2 São Paulo FC, com gols de Terto e Toninho Guerreiro para o SPFC.  
Os times voltariam a se enfrentar no returno da primeira fase, com novo empate, desta vez por 1 a 1.

Pouco mais de um mês depois, no dia 1º de março de 1972 (véspera do meu nascimento!), o São Paulo e a Taça Libertadores se encontrariam pela primeira vez com o Estádio do Morumbi: São Paulo FC 3 x 1 Olímpia/PAR, com gols de Pedro Rocha e Toninho Guerreiro (2)

O São Paulo avançou na competição, vencendo seu grupo na 1ª fase, e embora não tenha conseguido chegar à final em seu ano de estréia, o 3º lugar na classificação geral foi bastante honroso e promissor. 

Em 1974, o São Paulo FC faria ainda melhor, chegando até a grande final, contra o fantástico time do Independiente, que conquistaria a América por ainda hoje inigualáveis sete vezes. Depois de vencermos a primeira partida (2x1), fomos derrotados em Avellaneda (2x0), e partimos para a terceira contenda, no campo neutro de Santiago, onde nova derrota selou a sorte do Tricolor(0x1). Lamentaríamos muito o pênalti perdido pelo excelente ponteiro esquerdo Zé Carlos (José Carlos Serrão), naquela noite de 19 de outubro de 74. 
Mas a verdade é que o histórico de "competição violenta" e as evidências de que boa parte dos times jogava sob efeito de substâncias dopantes fez com que o Tricolor não desse muita importância à disputa.

Voltaríamos à competição para sermos eliminados dela ainda na primeira fase por três vezes, em 78, 82 e 87 - muito mais por desinteresse do que por incompetência, já que tínhamos equipes bastante fortes naqueles anos.

Depois desta última eliminação foi que nasceu no Morumbi o chamado "Projeto Tóquio", que visava conquistar não só a Libertadores da América, como o Mundial Interclubes disputado no Japão.

Desde então, o São Paulo FC consolidou sua posição de destaque com os títulos de 92, 93 e 05, conquistados em 15 participações na competição continental. Já o Atlético/MG, embora não tenha sido derrotado em nenhum dos 4 confrontos contra o Tricolor, fará apenas sua quinta participação no torneio, nunca tendo disputado uma final.

E foi em 1992 - em sua sexta participação - que o São Paulo Futebol Clube conheceu, enfim, o sabor do triunfo continental. Vitória suada, nos pênaltis, depois de devolver a derrota de 1 x 0 para o Newells Old Boys.

E venceríamos também em 1993, com um bom atalho - já que o campeão só estreava nas oitavas de final. O adversário - Universidad Católica/CHI - conheceu a maior derrota em partidas finais de Libertadores até hoje: 5 x 1. 

Do bi-campeonato à dolorosa derrota nos pênaltis ante o Velez Sarsfield no ano seguinte. Palhinha - nosso artilheiro em Libertadores até ali - passa de herói a vilão, ao perder cobrança penal.

Mais uma vez o São Paulo desperdiçava a oportunidade rara de conquistar um tricampeonato legítimo, que só viria com os três títulos nacionais de 06/07/08.

A perda da Libertadores em 1994 foi muito sentida, e esta dor ecoaria pelos 10 anos seguintes. O São Paulo só voltaria à competição em 2004.

A eliminação da Libertadores 2004 aconteceu já nas semifinais, diante da surpresa da competição: o Once Caldas - time colombiano que utilizava um ferrolho por vezes desleal, e que derrotaria na final, de forma também surpreendente, o Boca Juniors.

Mas em 2005, o São Paulo chegaria à competição já mais maduro, e com um elenco tão experiente quanto equilibrado. O SPFC atropelou o Palmeiras em duas partidas (1 x 0 e 2 x 0) pelas oitavas de final. A única derrota na competição aconteceu diante do Tigres, do México (2 x 1) - e após vencermos em casa por 4 x 0. A final, contra outra equipe brasileira - o Atlético Paranaense - foi a primeira entre dois clubes de um mesmo país, o que não foi suficiente para equilibrar o duelo. Depois do empate em  1 x 1, o Tricolor aplicou sonoros 4 x 0 e fez a festa em sua casa.

Em 2006, novamente o São Paulo chega à final - e outra vez diante de um rival brasileiro - O Internacional de Porto Alegre. Primeiro jogo no Morumbi, e o time de Abel Braga - notadamente em inferioridade técnica - mostra qual sua estratégia para tentar bater um São Paulo FC quase imbatível: nos  minutos iniciais da primeira partida, Edinho dá entrada criminosa no "motor do meio-campo" tricolor. O juiz nada faz, e Mineiro jogaria "baleado" o restante das duas partidas ... Josué "chega junto" de Rafael Sóbis, mas sem sequer atingir o jogador colorado. Porém o juiz usa de critério discrepante, e expulsa o volante tricolor. Embora um jogador do Inter seja expulso ao final da primeira etapa, os minutos em desvantagem numérica minaram a condição física do SPFC. Resultado: Derrota em casa por 1 x 2, e empate no Beira-Rio: 2 x 2. 
Detalhe: O São Paulo não pôde contar com seu principal atacante (Ricardo Oliveira), que não teve seu contrato estendido por um semana, por parte  do time do Bétis, detentor de seus direitos - atraso que foi ocasionado pela disputa da Copa/06. Estranhamente, o Inter cedeu dois de seus principais jogadores ao Bétis, meses depois da disputa ...

Nos anos de 2007 a 2010, presente na competição nas quatro oportunidades, o São Paulo foi eliminado sempre por equipes brasileiras, e embora tivesse por vez ou outra mostrado alguma força, faltava talento na hora de decidir. Depois da eliminação de 2009 - diante do Cruzeiro -  o Tricolor perdeu ainda o técnico Muricy Ramalho.

Em 2011 e 2012 o São Paulo apostou em contratações de baixo custo e de qualidade duvidosa, e nem mesmo a ascenção de alguns talentos da base foi suficiente para alavancar a vaga à principal competição do continente. Restou como consolo a conquista da Copa Sulamericana em 2012, e a vaga para a Taça Libertadores deste ano, posição também referendada pela quarta colocação do Campeonato Brasileiro.

2013

Depois de passar pelo Bolívar, em fase preliminar, a busca Tricolor pelo seu quarto título se inicia hoje, diante daquele mesmo primeiro rival ... o Atlético Mineiro.

E embora o empate possa ser considerado um bom resultado, temos condições de conquistar a inédita vitória ante os atleticanos, principalmente se nossos atacantes estiverem inspirados e atentos. É bastante provável que os mineiros tentem pressionar desde o início da partida, e sejam impelidos a atacar o tempo todo. Porém temos um time bastante veloz no contra-ataque, e oportunidades surgirão. A defesa também precisa estar bastante atenta às bolas paradas do rival, e ao jogo aéreo da dupla Leonardo Silva e Réver.

Rogério Ceni, Paulo Miranda, Lúcio, Rhodolfo e Cortez; Wellington e Denílson; Douglas, Jádson, Osvaldo e Luís Fabiano. Técnico: Ney Franco

Como naquela noite há 41 anos, estes são os homens que portam o sonho desta torcida imensa, e que se tornou ainda maior graças ao sucesso nas duras batalhas da Taça Libertadores da América.

Que este sucesso os inspire novamente, e que nossa história nos faça acreditar e empurrar este time adiante até a vitória final!

Avante, São Paulo Futebol Clube!!! 

A América haverá de ser nossa novamente!


@AleGBruno

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