Depois de mais de três anos convivendo com contratações decepcionantes e resultados inexpressivos dentro das quatro linhas, em 2012 o São Paulo Futebol Clube voltou a se encontrar com seu velho conhecido - o sucesso.
Desde soluções caseiras efetivas, como Lucas e Wellington, passando pela repatriação de Denílson (ainda em 2011 - porém firmando-se em 2012), e chegando até a contratação de Rafael Tolói, Paulo Miranda, Bruno Cortez, Osvaldo e Jádson.
Foram cinco as contratações que chegaram e se tornaram fundamentais à equipe no ano passado. Uma reformulação bem sucedida de metade do time titular.
Foram cinco as contratações que chegaram e se tornaram fundamentais à equipe no ano passado. Uma reformulação bem sucedida de metade do time titular.
Este é um feito raro, difícil de ser repetido, principalmente num grande clube como o São Paulo. E há grande parcela de mérito do trabalho competente de Ney Franco neste resultado.
Lúcio chegou já no começo deste ano, contratado visando dar experiência e peso a um time bastante jovem, recheado de estreantes na difícil competição continental. Chegou, jogou, correspondeu. O esquema não mudou: saiu zagueiro, entrou zagueiro. Sem novidades.
Paulo Henrique Ganso chegou ao São Paulo no final do mês de setembro passado, ainda recuperando-se de contusões e cirurgias. Fez até aqui pouco mais do que três partidas completas pelo clube, sem o devido ritmo e intensidade, o que é natural e era até esperado. Demonstrou neste pouco tempo ter visão de jogo diferenciada, e toque de bola refinado, de técnica virtuosa.
Ney Franco então passou a trabalhar para fazer de Ganso a difícil peça de reposição para o lugar do fantástico Lucas, na verdade com Jádson sendo deslocado à direita, na função de ponta... Não funcionou.
Com apenas 20 dias de férias, e mais 20 de pré-temporada, o São Paulo enfrentaria sua primeira decisão no ano. Diante deste quadro, Ney Franco decidiu por fazer o mais simples, e o mais seguro. Sai atacante, entra atacante, Jádson permanece no meio, resultado: São Paulo 5 x 0.
Ou seja: Classificação para a competição mais importante do ano encaminhada, e tudo caminha muito bem...
Mas não para a imprensa de rapina... Nem para a parcela da torcida que segue a maré, e muda de opinião duas vezes ao dia...
Muitos já questionam a capacidade, a saúde e até a vontade do meia Ganso.
Outros dizem que Rogério Ceni, insatisfeito, "puxou a orelha do jogador", "atropelando ética e hierarquia". Bobagem! Coisa de "jornaleiros" e blogueiros que se irritam com o perfil intelectual de nosso M1TO. Nosso capitão é reconhecido como espelho e tutor por todo o elenco do São Paulo. Demonstrações disso não faltam.
E Paulo Henrique Ganso recebeu bem os conselhos dados por Rogério Ceni.
Abraçado pela torcida, pelo elenco, e depois de grande esforço da diretoria para contratá-lo, o que se espera de Ganso é apenas que vá à luta e conquiste seu espaço com o talento que tem. É natural que isto aconteça. Depois da pré-Libertadores Ney Franco terá mais tempo à disposição para permitir que Ganso se torne de fato o Maestro do time.
Mas para isso é preciso: TEMPO
Tempo que teve Cañete, para se recuperar e até amadurecer, e então começar a se destacar, se tornar útil à equipe.
Tempo que Ney Franco teve e investiu, até fazer com que voltássemos a nos orgulhar do futebol apresentado pelo nosso Tricolor...
Tempo que se passou até que pudéssemos novamente vencer uma competição importante ...
Estamos no caminho certo, amigos tricolores... Dêem a Ney Franco, a Paulo Henrique Ganso e ao São Paulo F.C. o tempo necessário para que o melhor de cada um sobressaia.
Nós só temos a ganhar!
#AvanteMeuTricolor
@AleGBruno
É o que penso... e exemplos históricos assim é o que não faltam. Dario Pereyra, Raí, Leônidas, todos demoraram a engatilhar no SPFC...
ResponderExcluirÉ trabalhar e esperar.
Galera tricolor vamos participar tbm do meu blog?http://planetspfc.blogspot.com.br/
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